Não durmo, nem espero dormir.
Nem na morte espero dormir...
Noite absoluta, sossego absoluto, lá fora.
Paz em toda a Natureza.
A Humanidade repousa e esquece as suas amarguras.
Exatamente.
A Humanidade esquece as suas alegrias e amarguras.
Costuma dizer-se isto.
A Humanidade esquece, sim, a Humanidade esquece,
Mas mesmo acordada a Humanidade esquece.
Exatamente. Mas não durmo.
( Álvaro de Campos)
2 comentários:
Amore!
Deusinha do meu céu, tem dias que dormir parece muito distante quando o objetivo é o de acordar... pra vida... pro tempo... pras necessidades do momento, que só a pessoa sabe quais são...
Eu não perco o sono, nunca, mas perco a fome... sei, portanto, o que é a "insônia do paladar"...
Acho que estou passando por uma fase assim, sem fome até pra escrever.
O bom da vida é que ela ensina que passa... sempre passa.... e isso, não podemos esquecer nem mesmo dormindo.
*bjos, minha linda. Bom final de semana pra ti*
Huuuummmmmmmmm...
Adoro Fernando Pessoa e todos os seus heterônimos. Este poema é lindíssimo, a imagem nem se fala. Linda demais! (posso pegar pra postar noutra ocasião no blog?)
Também não costumo dormir. Desde menina me recusava a fechar os olhos. Sinto um mando forte de manter os olhos abertos a qualquer custo. Preciso estar em constante contato com a LUZ.
Besos de mel!
*;-)
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